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sábado, 18 de março de 2017

Tempo

Aurélio: 1. A sucessão dos anos, dias, horas, etc., que envolve a noção de presente, passado e futuro. 2.Movimento ou ocasião apropriada para que uma coisa se realize: Não teve tempo para visitar-me. (...)

Google: duração relativa das coisas que cria no ser humano a ideia de presente, passado e futuro; período contínuo no qual os eventos se sucedem.

Barsa: Introdução. No século V da era cristã, santo Agostinho resumiu a dificuldade para estabelecer a noção de tempo: "O que é, então, o tempo? Enquanto não me perguntam, eu sei; se me perguntam e quero explicar, não sei."

A ideia tradicional de tempo como fluxo contínuo e imutável foi substituída, modernamente, pelo conceito eisteniano de espaço-tempo, segundo o qual essas duas instâncias são inseparáveis.

O senso comum tende a considerar o tempo como algo fluido que avança inexoravelmente para o futuro, ou como um ambiente dentro do qual os fatos se sucedem nessa mesma direção. As contradições implícitas em tais concepções, no entanto, levaram filósofoos e cientistas a formular teorias que evitassem as armadilhas das noções intuitivas. Duas questões principais surgem para o questionamento filosófico: (1) qual é a relação entre tempo e mundo físico? (2)Qual é a relação entre tempo e consciência?

Interpretação filosófica. Na história do pensamento ocidental, distingui-se três concepções de tempo, correspondentes respectivamente ao mundo grego, ao cristianismo e à modernidade.

"Parmênides de Eleia entendeu a mudança e o devir como meras ilusões, em contraposição à realidade do ser imutável. Seu contemporâneo Heráclito de Éfeso defendeu o oposto: tudo é movimento, nada permanece e a mudança é o elemento fundamental de tudo o que existe."

Comentário: Parmênides de Eleia e Heráclito de Éfeso são pré-socráticos de ramos diferentes.

Google: Devir: 1. verbo intransitivo: vir a ser; tornar-se, transformar-se, devenir.
                         2. substantivo masculino:
                          fil. fluxo permanente, movimento ininterrupto, atuaante como uma lei geral do universo, que dissolve, cria e transforma todas as realidades existentes; devenir, vir a ser.

"Mas 'eterno presente' não é senão o instante da passagem, o agora através do qual o futuro se nega e se torna se nega e se nega e se torna no seu negativo, o passado. Assim  aparece o caráter paradoxal do tempo, realidade fugidia que se desvanece ao mesmo tempo que é: o passado não é mais, o futuro não é ainda, o presente não é senão o instante efêmero. Tomar consciência do tempo é aprender o não-ser que corrói o seu ser. O tempo, além do seu vir-a-ser inapreensível, é a marcha inelutável para a morte. Daí surge o tema da angústia, que nutre a reflxão contemporânea, de Arthur Schopenhawer a Sartre (...)"

Arthur Shopenhawer inspirado em Kant (filosofiacienciaevida.uol.com.br):
"...A possiblidade de superação da ngústia do tempo consiste em assumir, ao mesmo tempo, passado e projeto de ser, afirmando a presença do ser no mundo e dirigindo o destino."

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