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quarta-feira, 19 de abril de 2017

Livro Terapia da auto-estima - Karen Katafiasz. Ilustrações de R.W.Alley

  Minha amiga Aisla Graciele me deu um livrinho da editora Paulus que gostaria de compartilhar com todos, mas antes, vamos saber o que significa autoestima segundo o livro:

"A autoestima toca o íntimo da identidade individual, afirmando que você é aceito e amado exatamente como você é. Sem uma autoestima adequada, você é invadido por uma sensação dolorosa de estar errado e de ter vergonha de si mesmo e por um vazio que você pode tentar preencher de formas prejudiciais e fúteis.
O livrinho Terapia da Autoestima o convida a entrar no seu íntimo para encarar o vazio interior. Com uma intuição suave e estimulante, as mensagens aqui contidas demonstram como o poder de curar sua autoestima ferida está dentro de você mesmo."

  Há 48 terapias na série, e o que ela me deu é a terapia de número 3. Vamos ao livro digitado:

Apresentação

  Algumas pessoas passam toda a sua vida recusando-se a encarar um vazio que têm dentro de si, um vácuo que transmite uma sensação dolorosa de algo errado e vexatório sobre si mesmas.
  Várias são as formas que as pessoas usam para tentar encobrir o sofrimento: umas utilizam o sucesso e as realizações materiais, outras o entorpecem com um comportamento doentio, e outras ainda recorrem a terceiros para que estes preencham esse "buraco na alma", como John Bradshaw o denomina.
  Essas pessoas estão desprovidas de autoestima.
  Autoestima é mais do que se sentir confiante ou repetir afirmações positivas. A autoestima penetra no âmago da nossa identidade pessoal, levando consigo a crença de que somos aceitos, respeitados e amados como somos - com todos os nossos sentimentos, sensações e também imperfeições.
  A fonte da autoestima está na mais tenra infância: ela nasce no instante mesmo em que o bebê, absolutamente vulnerável, procura meios de satisfazer suas necessidades através da ação solícita de um adulto. Essas necessidades vão além da alimentação e da segurança física. Para poder se desenvolver, uma criança precisa ser reconhecida, aceita e amada incondicionalmente. Essa é uma tarefa que mesmo um pai ou uma mãe com as melhores intenções nem sempre consegue cumprir.
  A boa notícia é que, como adulto, você tem o poder de mudar aquela sensação interior de algo errado e de preencher aquele vazio. Com uma intuição alentadora, a Terapia da Auto-estima o convida a penetrar no seu íntimo mais profundo para curar sua autoestima ferida. Marque um encontro hoje para uma Terapia da Autoestima!

1. Você é um filho maravilhoso, especial, amado e amável de Deus. Você é um sinal único na criação que não pode ser duplicado. Conscientize-se dessa realidade. Ela é a base da autoestima. Ninguém e nada pode tirar essa realidade de você.
2. Autoestima é mais do que um ar de autoconfiança, uma atitude superior, mensagens positivas rodando em seu toca-fitas interior ou um andar empertigado pelo mundo. Autoestima é estar verdadeiramente à vontade e em paz consigo mesmo. É o conhecimento íntimo profundo de quevocê tem importância e de que é aceitável exatamente como você é.
3. Autoestima é uma solidez no âmago do seu ser. Sem autoestima suficiente, você sente um vazio dolorido, um "buraco na alma" que anseia por ser preenchido. Perceba esse vazio. Só você pode preenchê-lo.
4. A vergonha destrói e desaloja a autoestima. Ela corrói o seu espírito, cavando um vazio interior. Ela produz um peso na base do do seu ser mesmo quando o faz sentir-se vazio. Fique atento à vergonha que está a espreita dentro de você.
5. Uma vergonha "saudável" lhe diz que você fez algo terrivelmente errado. Uma vergonha "tóxica" lhe diz que você é terrivelmente errado. Você precisa lidar com os dois tipos de vergonha.
6. Você cria e fortalece a autoestima quando vive com integridade, em harmonia com os seus valores. Com ponderação e consciência, escolha princípios significativos sobre os quais alicerçar sua vida. Entregue-se a eles com todo o seu coração.
7. Quando suas ações desonram seus valores, você sente uma vergonha "saudável". Para remover essa sensação, admita o que fez, aceite a responsabilidade pelas consequências e dê satisfação à pessoa que você magoou. Em seguida, perdoe a si mesmo.
8. Quando se perceber fazendo alguma coisa de que não gosta, investigue abaixo da superfície para descobrir o que está comandando suas ações. Se sua ação for movida por necessidades não satisfeitas, dê atenção a essas necessidades. Procure orientação espiritual ou psicológica quando apropriado.
9. Você pode usar a vergonha "saudável" para aprender, para se desenvolver, para se tornar sempre um pouco mais a pessoa que você quer ser. Depois de assumir a responsabilidade e de dar satisfações, decida o que você precisa fazer para garantir que suas ações futuras estejam em harmonia com os seus princípios.
10. Você desenvolve a autoestima não somente fazendo coisas boas, mas também fazendo bem as coisas. Reconheça e aceite os pontos em que você brilha e partilhe esse brilho com o universno.
11. Reflita sobre aqueles momentos em que você se sentiu bem consigo mesmo. Reviva a sensação de força, de autoaceitação e de serenidade que então preencheu o seu ser. Quando sua autoestima estiver vacilante, abasteça-se no manancial dessas lembranças emocionais e deixe que os sentimentos fluam através de você uma vez mais.
12. Desafie-se constantemente a crescer, mesmo quando isso puder signifcar fracasso. Veja seus erros como oportunidades de aprendizado - não como ocasiões de vergonha - no caminho para se tornar tudo o que você tem intenção de ser.
13. Imagine a autoestima como um raio de energia que vibra desde os pés até o topo da acbeça. Esse raio o firma numa apreciação sólida de quem você é agora e ao mesmo tempo o alça para aspirações mais elevadas - na direção das estrelas.
14. O vazio e a sensação de estar errado que surgem com a autoestima baixa podem ser insuportavelmente dolorosos. Trabalhe para desenvolver a autoestima de uma maneira sadia e erradique a vergonha. Se não fizer isso, você correrá o risco de utilizar formas prejudiciais e derrotistas para se sentir melhor.
15. Procure não encher o seu vazio interior ou aliviar a sua dor com substâncias ou comportamentos que alteram o seu estado de espírito. Embora você possa ter a impressão de se sentir melhor inicialmente, essas "soluções" são falsas e passageiras, e no fim irão diminuir ainda mais a sua autoestima.
16. O sucesso material e as realizações podem desviar sua atenção por um certo tempo, mas não lhe trarão a autoestima verdadeira nem removerão seu sofrimento. Você precisa encarar o vazio que está dentro de você.
17. Depender da aprovação das outras pessoas para se sentir melhor consigo mesmo é como um vício. Isso funciona por um tempo; logo você terá de continuar buscando essa aceitação indefinidamente.. E assim, nesse processo, você vai se perder. A aprovação de que você precisa é a sua própria.
18. Talvez você se sinta melhor consigo mesmo criticando os outros, atacando-os e competindo com eles. Pare. Isso só o levará à exaustão e o encherá de amargura.
19. Talvez você queira se livrar dos seus sentimentos de culpa projetando-os nos outros. Acontece, porém, que a vergonha voltará a se acumular dentro de você. Perceba quando você envergonha os outros na tentativa de se libertar da própria vergonha.
20. Esteja alerta quando a vergonha "tóxica" lhe enviar a mensagem não de que você cometeu um erro, mas de que você é um erro. A vergonha tóxica é tão fatal para o seu espírito como uma substância química o é para seu corpo. Empenhe-se em se livrar dela.
21. A vergonha tóxica é como um sítio arqueológico, com camadas de mensagens de vergonha que se acumularam ao longo dos anos. Para desenterrar o "você" que está bem embaixo, há necessidade de paciência, trabalho penoso e análise minuciosa do conteúdo de cada camada. Vale a pena.
22. Para desenvolver a autoestima você precisou - na fase de crescimento - do alimento do amor e do carinho que afirmou o seu valor, como um reflexo da dignidade e do valor que lhe foram dados por Deus. Lembre-se do alimento que você recebeu e trate com carinho os que o alimentaram.
23. Se você chegou à idade adulta com a autoestima abalada, isso aconteceu porque você recebeu mensagens distorcidas e vergonhosas sobre você mesmo; ou ainda você não recebeu mensagens positivas suficientes que afirmassem seu valor. Agora você tem o poder e a responsabilidade de curar sua autoestima ferida.
24. Quando você sofre com a sensação de "estar errado", quando você percebe que tem vergonha de ser você mesmo, reserve um tempo para avaliar o que está acontecendo. O que você ouve no seu íntimo mais profundo? Você pode mudar a mensagem.
25. Se, na sua infância, pessoas de respeito negligenciaram, rejeitaram ou maltrataram você, ou usaram a vergonha para discipliná-lo, você provavelmente se atribuiu sentimentos de que era mau, indigno e inadequado. Lamente o que lhe foi feito. Em seguida, defina se essas crenças ainda reverberam em você; oponha-se a elas com a verdade.
26. O preconceito e a ignorância podem produzir mensagens culturais que o envergonham e que agridem sua autoestima, sugerindo que você parece errado, que tem a herança ou a religião erradas ou que, de alguma forma, não possui as qualidades desejadas ou necessárias. Se você internalizou essas mensagens, extirpe-as.
27. Muitas mensagens de vergonha em nossa sociedade se referem ao corpo e às funções físicas. Examine a vergonha que você sente do seu corpo. Substitua essa vergonha por uma valorização da extraordinária obra-prima que Deus criou.
28. Quando os outros procuram envergonhá-lo, talvez eles ajam dessa forma devido a um padrão que usam numa tentativa desesperada - e inútil - de se sentir bem consigo mesmos. E você pode reagir movido pelo seu próprio padrão de aceitar a vergonha que eles lhe impingem. É muito possível que eles não alterem o padrão deles, mas você pode mudar o seu.
29. Não fique condenando as pessoas que o envergonharam e que prejudicaram sua autoestima; isso o torna vítima delas. Em vez disso, rejeite o ato que praticaram e perceba que as mensgaes que lhe enviaram refletem a vergonha que sentem de si mesmas e a sua própria baixa autoestima, e nunca a realidade de quem você é.
30. Se, quando criança, as pessoas o envergonhavam com frequência, hoje você pode ter a mesma sensação quando outros o criticaram. Separe a crítica construtiva das mensagens de vergonha.
31. No momento em que alguém o envergonha, a raiva é uma reação saudável, poruqe significa que você não aceita o que estão lhe fazendo. Expresse sua raiva de maneira segura, construtiva e respeitosa.
32. Comente com as pessoas as ações que elas praticam sem envergonhá-las. Faça com que saibam o quanto o comportamento delas o magoa e porquê. Sugira que tenham uma atitude mais respeitosa com relação a você e que reconheçam os seus direitos.
33. As pessoas não podem lhe dar autoestima, mas podem apoiá-lo e lhe oferecer o tipo de mensagens positivas que você precisa ouvir e nas quais precisa acreditar. Procure amigos que reconheçam suas boas qualidades e que afirmem amorosamente o seu valor.
34. Liberte-se da vergonha como um modo de vida. Livre dela, você tem condições de ser apenas você - a pessoa única e encantadora que a imaginação de Deus pôs no mundo.
35. Viva a partir do seu centro. É lá que Deus sussurra: "Eu estou sempre com você; você é meu".






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